
Alexandre Garcia, Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, J.R. Guzzo, Claudio de Moura e Castro, Stephen Kanitz, Roberto Pompeu de Toledo, Lobão, Merval Pereira, Cristiana Lôbo, Miriam Leitão, William Waack, Felipe Patury, Isto É, VEJA, O GLOBO, ÉPOCA, Diário de Pernambuco, Jornal do Comércio.
Eles estão a serviço da imprensa livre e ao mesmo tempo tendenciosa, e daí? A democracia é para isso. Dar liberdade a imprensa livre, tendenciosa e sensacionalista. Agora cabe a você, entender de qual lado você se posiciona. Defender os interesses do povo, mas visando ganhar crédito para então se corromper, defender o lado do poder porque acredita que uma imprensa não sobrevive sem o bônus do dinheiro público, e ser oposição porque também algo no poder não lhe satisfaz e você prefere “outro no poder” para então dizer: ”AGORA SIM, ESTOU DEFENDENDO O GOVERNO CERTO”.
São apenas as inversões de papéis. Você ainda pode escolher ser livre, independente, aí todos nós sabemos qual o desfecho; o rolo compressor do poder passa por cima dos seus direitos e ainda tem aval da própria companheirada da imprensa. Essa que vive torcendo por lei de incentivos financeiros – a imprensa chapa branca – pra ver se abocanha um naco, que provavelmente não chegará a quem de direito merece, principalmente em Pernambuco, celeiro do domínio dessa espécie de artimanha. Mas isso é a democracia sendo exercida, por isso, deve ser aplaudida, por percorrer ainda um caminho muito longo em busca da sua plenitude.
“Nunca na história desse país houve tanta corrupção, e aprovada por 53 milhões mais 39 milhões de Pilatos, de cúmplices” – comentário de Alexandre Garcia em uma emissora de rádio, deixando bastante claro que mesmo ele, baluarte da imprensa brasileira, ainda não sabe lidar com a vontade mais soberana da democracia. Ele tem um lado. Todos têm um lado. Seja situação, oposição, direita, esquerda. Por isso, que viver a liberdade de imprensa, sem cerceamento, terrorismo ou ameaças, deve ser o trâmite legal para que todos possam cumprir a tarefa de bem servir de maneira livre e na busca dessa construção ainda insipiente da nossa jovem democracia.
Não adianta responder aos incultos, aos bárbaros, aos tendenciosos, sensacionalistas, porque todos, mesmo eles, têm essa liberdade que deve ser cultivada para amadurecimento daquilo que conquistamos a duras penas.
Mas cada um que fique a vontade para dizer às abobrinhas que quiserem.
Eu curto essa liberdade, mesmo que reprimida.
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Blog do Paixão